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Gostaria de fazer algo e mudar o passado, tornar realidade alguns sonhos que tive. Conformei-me que a esperança não traz resultado, mas não ...
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Correm as aguas do rio, e ao largo, preso a margem, seguro nas folhas e raízes algo se entrega ao desvio. E permanece na mesma pai...
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Momentos felizes. A momentos na vida da gente em que tudo nos faz contente, embriagamos na felicidade, esquecemos se no mundo a maldad...
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Como dizer o nome desta dor que no meu coração encaixou? Como se chamar esta dor que em meu peito bate feito um tambor? Esta dor que...
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Mais uma vez de inútil espera, de acreditar no ilusório, de ver além do que era. Perdurar, o sequer provisório. É tão fácil ver o q...
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Nos tecidos da minha pele macia, que se vai enrugando com as peripécias da vida, escorrem suores de ti. Suores que ficaram, de um respirar s...
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Oh silêncio! Maltrata-me por quê Sabes tu que não há razão para martirizar-se, por que persiste Sinto-me falta da alegria, da paixão....
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Errar, cair, tropeçar, perder, já vivenciei um pouco de tudo… mas também já venci, já fiz a escolha certa mesmo depois de uma escolha errada...
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A cada instante uma impressão é captada por estes meus seis sentidos que me desordenam constantemente… quanto mais me tento entender, menos ...
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Acesso complicado com pedras , muitos buracos no alto do morro o barraco Sem mobília, nem o mínimo conforto pobre camelô ...acorda nad...
(Re)canto do Tempo
Um teto de estrelas prateadas,
olhos passeando na noite enluarada,
as almas calmas e silentes
em êxtase sob as árvores confidentes.
Quanta paz neste intocado lugar!
Os sonhos se alternando em sossego
buscando o calor, o aconchego
deste céu que é o nosso lar.
Os gerânios balançando na janela,
a romã que o sol envernizou,
um jantar romântico à luz de velas,
nos lábios o gosto que um beijo deixou.
Foi neste recanto que o tempo parou...
Entre rosas, orquídeas e hortênsias,
foi aqui que nosso sonho se materializou
e a poesia brotou com eloqüência.
Mas, quem ainda acredita em poetas,
num fogo que palpita nas horas quietas,
num leito de rendas e cetins,
num beijo com gosto de alecrim?
E no outono que a nós ainda seduz
o amor maduro que mais e mais reluz
na estação do tempo cadenciado e lento
nos corações aquecidos neste (Re)canto do Tempo.