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Gostaria de fazer algo e mudar o passado, tornar realidade alguns sonhos que tive. Conformei-me que a esperança não traz resultado, mas não ...
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Correm as aguas do rio, e ao largo, preso a margem, seguro nas folhas e raízes algo se entrega ao desvio. E permanece na mesma pai...
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Momentos felizes. A momentos na vida da gente em que tudo nos faz contente, embriagamos na felicidade, esquecemos se no mundo a maldad...
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Como dizer o nome desta dor que no meu coração encaixou? Como se chamar esta dor que em meu peito bate feito um tambor? Esta dor que...
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Mais uma vez de inútil espera, de acreditar no ilusório, de ver além do que era. Perdurar, o sequer provisório. É tão fácil ver o q...
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Nos tecidos da minha pele macia, que se vai enrugando com as peripécias da vida, escorrem suores de ti. Suores que ficaram, de um respirar s...
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Oh silêncio! Maltrata-me por quê Sabes tu que não há razão para martirizar-se, por que persiste Sinto-me falta da alegria, da paixão....
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Errar, cair, tropeçar, perder, já vivenciei um pouco de tudo… mas também já venci, já fiz a escolha certa mesmo depois de uma escolha errada...
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A cada instante uma impressão é captada por estes meus seis sentidos que me desordenam constantemente… quanto mais me tento entender, menos ...
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Acesso complicado com pedras , muitos buracos no alto do morro o barraco Sem mobília, nem o mínimo conforto pobre camelô ...acorda nad...
Uma seda que queima
Nos tecidos da minha pele macia, que se vai enrugando com as peripécias da vida, escorrem suores de ti. Suores que ficaram, de um respirar sustido, de um suspiro profundo envolvido num delicado lençol de seda, tecida de um vermelho uniforme e apaixonado.
Em segredo, lanço-te num mar de olhares tímidos e inocentes e contemplo-te. Penetro-te, invado-te faminta do teu ser tão admirável. E querendo ser o teu sorriso, incendeio-me de lágrimas de emoção. Conquistas-me assim, docemente e conscientemente. De cortiços encaixados, de almas entrelaçadas de sorrisos beijados, somos perfeitas.
A sede ganha movimentos sinuosos, mostra-se volumétrica. Escaldante e húmida, desnuda-nos, caindo no chão como um colar de pérolas e em gestos (des)entendidos, mútuos, devoramo-nos até à exaustão, deixando marcas daquele antídoto, daquela
química nociva. Acelera-se a acção, todo o acontecer abalando todo o redor energeticamente. E no momento certo, do tocar perfeito e desejado, explodem-se em gemidos estridentes e satisfeitos. Sem forças, alagados em suores de prazer, comunicam-se através de olhares cintilantes e sorrisos rasgados. Depois de um longo período de tempo, a respiração estabiliza, os corpos secam-se e num arrepiar conjunto abraçam-se, entrelaçam-se, adormecem serenamente.